#15 – Três vezes Vassouras x Mendes

Com cerca de cinco quilômentros de treino, ainda na primeira volta, Waldir pergunta se já estavamos na terceira volta. A minha vontade era de fazer essa pergunta na segunda volta. Nesse longão fazemos três idas até Mendes e voltamos até a junção da RJ-127 com a BR-393. A primeira volta é sempre tranquila, a segunda já começa a apertar e a terceira é com o cabo torcido.

A primeira volta foi tranquila como planejado, pessoal conversando, pedalando em duplas e trios no acostamento. Quando nos aproximamos novamente da BR-393 para começar a segunda volta as coisas começaram a mudar.

Ainda na primeira subida da segunda volta, na Toca dos Leões eu melhorei o meu melhor tempo e isso conversando com o Zé. Mas foi na segunda subida, nos Coqueiros passando por dentro de Cinco Lagos que o Victor estorou o pelotão fazendo força no pé da subida. O ataque foi surpresa e ninguém no pelotão conseguiu neutralizar a fuga.

Nessa segunda volta já comecei a sentir o ritmo fortte e descolei do pelotão por duas vezes. A terceira volta foi frenética, de cara percebi que seria complicado me manter no pelotão, até ali vinha fazendo treinos longos com frequência baixa, focado em aumentar volume. Já percebendo que não conseguiria sustentar o ritmo forte por tanto tempo na terceira volta, comecei a usar a roda da equipe do Roberto, a Mountain Cicle de Paulo de Frontin que estava de uniforme e tudo. Na ida revezei com o Ferrugem e a na volta revezei com o Nando.

Nessa terceira volta na principal reta do percurso pegou fogo. Existem relatos que a velocidade ali era acima dos 50km quase que de ponta a ponta da reta, olha que o Junio de Valença não veio, especialista em plano. Outro que não apareceu foi o Enéas, provavelmente preferiu evitar o embate depois que confirmei presença.

Com esse longão fechamos oito no ano, pouco para o que esperávamos fazer no início do ano, mas ainda assim um a mais do que ano passado com sete longões.