O longão tava combinado para domingo, mas para mim começou no sábado. Em uma troca do cabo do STI traseiro, o bicho parou de funcionar e como sábado a tarde não é um bom dia para achar um STI 105 10v, meu parceiro Helinho, que ajudou na empreitada de organizar essa brincadeira, me emprestou a máquina dele ainda no sábado.
Domingo de manhã, cinco minutos antes do longão começar, foi o tempo que tive para me adaptar ao equipamento novo. Chegando lá, a galera de Barra do Piraí e Valença já estavam no posto Santa Amália, local combinado. Na foto acima, está apenas com parte da galera que iniciou o desafio, cerca de oito guerreiros já haviam saído quando tiramos essa foto.
Chegamos na entrada da tal serra de Rio das Flores por volta de 8:30, com uma entrada modesta, quase de frente para um posto, quem passa não da nada. Justamente o que aconteceu com o grupo que foi na frente, não deu nada pela entrada e acabaram passando direto.
Na hora achamos estranho não ter alcançando o grupo que saiu na frente, mas como teve um furo no pelotão e ainda teve uma parada no posto, seguimos em frente. Ainda nos primeiros km’s da serra ficou claro o porque das seis horas para fazer essa volta, que no total são 135km. Elá não é extremamente ingrime, mas são 21km de serra.
Ao longo da serra o pelotão quebrou em pequenos grupos e só se reagrupou novamente na padaria de Rio das Flores. Até esse momento, o sol ainda não estava castigando, mas de Rio das Flores até Valença dois guerreiros, também de Valença, se juntaram ao grupo e desse ponto em diante o ritmo acelerou.
Renato, um deles, com uma meia de escalador, só tinha a meia e o porte de um escalador, na frente do pelotão mais parecia o ponteiro embalando seu sprinter para chegada. Quando chegamos em Valença ele deu seta para direita e ficou por lá, para o nosso alívio, pelo menos para o meu. Ainda tínhamos 80km pela frente passando por Morsing.
Saindo de Valença rumo a Barra do Piraí, onde os guerreiros de Barra ficariam, pois começaram a volta lá, o sol começou a castigar de verdade. O GPS chegou a marcar 43 graus, que foi amenizado com as descidas longas e rápidas, algumas chegando a 80km/h sem muito esforço. Assim foi até Barra do Piraí, onde o grupo se reagrupou novamente.
Em Barra do Piraí ficou claro que seria enviável fazer a volta por Morsing, o pelotão parou 3x por causa de câmeras furadas de três ciclistas diferentes. Mais duas paradas para reabastecimento de caramanhola e comida. Com o GPS aquela altura ainda marcando 40 graus, sem hesitar, decidimos fazer a volta clássica de Rio das Flores, seguindo pela BR393 até Vassouras.
Ainda bem, pois a serrinha antes de chegar em Vassouras, que deve ter uns 200 ou 300m de ascensão ao longo de 4 ou 5km, mas parecia os 21km da serra de Rio das Flores. No final o sol realmente castigou.
Do grupo que seguiu na frente e acabou errando a entrada da serra de Rio das Flores, passaram reto até perceberem que tinham errado o caminho e mesmo assim não desistiram. Os três guerreiros (Talita, Edson e Jean) na foto acima, voltaram e acertaram o percurso conseguindo completar a volta. Com o sol rachando na cabeça e não satisfeito com a volta que completou em Barra do Piraí, Xarope também nos acompanhou até Vassouras e ainda voltou para Barra. Eh, nesse longão teve de tudo!
Abaixo segue todos os que completaram ou que fizeram pelo menos 50% do percurso.
Muito Top esta Volta, realmente poderia já virar uma Tradiçao Anual dos Ciclistas da Região. Todos estão de Parabéns, pois além da quilometragem o Sol castigou os Ciclista desde cedo. Um Abço à todos!